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Calor

Não apenas os humanos precisam de artifícios para suportar as temperaturas mais altas. Os pets também sentem os efeitos do calor e podem sofrer bastante por causa disso. Pensando nisso, a equipe Semeve preparou dicas preciosas para ajudar o seu bichinho a passar pela temporada de sol forte com mais conforto. Confira!

Em casa – É em casa que o seu animal de estimação passa a maior parte do tempo, então é preciso se preocupar com o bem-estar dele no ambiente doméstico. Se você cria um cão de grande porte na área externa, é importante garantir para ele um local arejado e que tenha sombra. Se o pet vive dentro de casa, procure manter os cômodos em que ele costuma ficar bem ventilados e permita que ele use suas próprias táticas para se refrescar, como deitar-se esparramado, encostando a barriga num piso mais frio.

Hidratação – Independente de ser um cão ou um gato, seu pet precisa beber bastante água. Mantenha sempre ao alcance dele um recipiente com água limpa e fresca e lembre-se de trocá-la com frequência durante o dia. Quando for fazer passeios mais demorados com seu cachorro, leve uma garrafinha e um recipiente onde a água possa ser derramada para o animal beber.

Alimentação – O calor é capaz de fazer os pets perderem o apetite. Cabe aos donos notarem essa mudança e passarem a estimulá-los a se alimentar, um petisco como “entrada” é uma boa opção! Caso sobre ração no pratinho do seu pet, descarte-a!  Isso é importante porque, devido às temperaturas mais altas, a ração que é deixada pelo animal pode sofrer alterações químicas, como o processo de rancificação e, se ingerida, pode provocar vômito e diarreia.

Horários de passeios – Se nas outras estações do ano já se recomenda dar preferência aos horários em que o sol está mais fraco (antes das 10h e depois das 17h) para passear com seu cão, durante o verão esse cuidado deve ser redobrado. O sol mais forte pode provocar fadiga no animal, além de desidratação e, devido à alta temperatura do chão, queimaduras nos coxins plantares (as “almofadinhas” das patas). Por isso, antes de iniciar o passeio, toque seu pé descalço no chão e sinta a temperatura. Se você não conseguir suportar, certamente seu cão também não conseguirá.  

Proteção solar – Sim, pets também precisam ser protegidos dos efeitos nocivos dos raios solares. A recomendação se aplica principalmente aos cães e gatos de pelo claro ou com pouco pelo, pois esses animais são mais vulneráveis aos efeitos nocivos dos raios solares. O protetor solar aplicado deve ser específico para pets, e deve ser passado nas pontas das orelhas, patas, linha da divisão dos pelos ao longo das costas, barriga e em todas as demais áreas sem pelo. Assim como o protetor solar destinado a humanos, deve ser aplicado cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol. Os problemas causados pela exposição excessiva geralmente se manifestam como dermatites, insolação e até mesmo o câncer de pele. 

Cuidado ao sair de carro – Quando levar o seu animal de estimação numa saída de carro, nunca o deixe sozinho dentro do veículo fechado. Mesmo que para você seja uma parada rápida, é tempo suficiente para que o pet sofra as consequências do calor. Dentro do carro sem ventilação, a temperatura corporal dele pode aumentar muito em pouco tempo, levando-o a um quadro de hipertermia, que pode resultar em queda de pressão arterial, desmaio e até mesmo parada cardíaca. Se não há outra pessoa no carro que possa cuidar do seu pet, leve-o com você. Se isso não for possível, deixe para fazer o que precisa outra hora.

Na piscina – Se você tem piscina em casa, limite o acesso de seus pets a ela para evitar afogamentos (o mesmo tipo de cuidado que se deve ter quando há crianças). É importante chamar a atenção para o fato de que a água com cloro pode causar distúrbios gastrointestinais quando é ingerida pelo animal. Se você permite que o seu bichinho entre na piscina, adapte uma das escadinhas de acesso para garantir que seu amigo consiga sair da água sem dificuldade. O mercado de produtos para pets já oferece pranchas adaptadoras projetadas para esta finalidade.

Na praia – Muitas pessoas são contra a presença de bichos de estimação na praia por acreditarem que eles representam uma ameaça à saúde dos banhistas. Fezes de cães e gatos não vermifugados podem conter larvas de um parasita que penetra a pele dos humanos e provoca a popularmente chamada “doença do Bicho Geográfico”. Esse nome se deve ao rastro parecido com os contornos de um mapa que a larva deixa à medida que vai se movendo pelo tecido subcutâneo. Os sintomas são ardência, coceira e surgimento de pequenas bolhas. Para garantir a saúde do seu pet e consequentemente evitar a contaminação da areia por esses parasitas, mantenha a vermifugação do seu bichinho sempre em dia!